quarta-feira, 22 de junho de 2011

Liberdade, o que é?

            

Ás vezes fico pensando quando conseguirei a minha tão almejada liberdade,mas que liberdade é essa , que eu tanto busco?
Para aqueles que vivem privados desta, encarcerados em uma cela, ela pode ser a pequena borboleta que adentra pela pequena janela, do pequeno lugar em que se encontra, para outros, seria o poder de ter
poder sobre si, fazer tudo o que bem entender, na hora que quiser e quando quiser, sem precisar pedir permissão ou dar satisfações. Alguns ainda acreditam que ser livre, é não criar laços, é não depender de ninguém para nada, ser auto suficiente.
Existem várias concepções do que seria essa sensação do que é ser livre,não sentir-se preso a nenhuma corrente que te prende ao chão, te impedindo de voar,porém, em 18 anos nessa empresa vital, tenho que admitir, que liberdade é como o reflexo que miramos no espelho, nós o vemos, no entanto, nunca o alcançaremos, a palavra existe, mas seu sentido, é um estágio que presumo, dificilmente presenciaremos,
neste mundo em que vivemos, a liberdade é algo que se limita para o meu e para o seu bem 
e se se limita  então não é liberdade absoluta, eu abro mão desta para que todos possam desfrutar 
dessa ilusão em que vivemos.
Também não acredito que sejamos completamente independentes e que se assim fossemos, seríamos livres,pois ninguém consegue viver isoladamente como uma ilha, sempre haverá alguma necessidade, que nem o dinheiro, o luxo, o conhecimento, ou a glória poderão satisfazer, sempre haverá a necessidade da parte humana, do afeto e do calor humano que nos torna dependentes das pessoas que estão a todo tempo a nossa volta.
Chegando a conclusão de que a liberdade é um sonho, me dou ao luxo de querer viver sonhoando sempre com ela.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

"Sinto cheiro de terra molhada, está chovendo,e você não está mais aqui. E pensar que a uma semana estávamos bem, eu e você, juntos. É incrível perceber como as coisas se dão de forma tão rápidas e tão inevitáveis. Há uma semana estávamos aqui eu e você, agora apenas eu."

Muitas vezes penso como seria se a pessoa mais importante para mim, fosse embora definitivamente. Sim eu falo daquela que nos é inevitável, a única certeza que temos, a morte. Essa semana um conhecido morreu, e não pude deixar de notar o quão estranho o ser humano é, todos reuniam-se para chorar a morte deste, com todo direito é claro, mas esqueceram dos que estavam vivos, esqueceram de olhar para aqueles que realmente sentem a falta e desesperam-se na ânsia de ter consigo a presença daquele que não mais voltará. Sei que a dor de cada um manifesta-se de formas diferentes, mas acredito também que quando isso acontecer devemos manter a lembrança do que foi bom e olhar para as pessoas que ficaram.
Bem não sei se vai gostar mas, dedico esse post a uma pessoa que sei que o amou muito, eu dedico-o a Renata Medeiros.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Então eu me perguntei, será que ele ainda tem os mesmos olhos que ele tinha para mim, 
como antigamente? Ele respondeu sem exitar, que não.
"O que eu te amava no primeiro dia em que nos conhecemos, da primeira vez em que nos beijamos, há um ano atrás, um mês, uma semana, ontem, não é nem metade do quando eu te amo hoje, e muito menos de um quarto do que vou te amar amanhã, e depois e depois...
por que esse amor, ele só vem crescendo, e você contribui muito para que isso aconteça, seu sorriso,
seu jeito... antes eu vivia da casa para o trabalho e vice-versa, hoje tenho para onde voltar,
eu tenho você.