segunda-feira, 24 de outubro de 2011

 Sinto falta do tempo em que eu sabia de tudo, por que tudo era simples, inclusive as escolhas. Em que era fácil falar da dor que se sente, pois era apenas superficial e podíamos ver onde estava machucado, logo era fácil curar o ferimento, doía um pouco, já que naquele tempo, o merthiolate ainda era dos que ardiam, mas logo logo o machucado cicatrizava e lá estávamos a correr pela rua sem medo, mesmo sabendo que poderíamos nos machuca novamente. Não comíamos os legumes, porque os achávamos com gosto ruim,levávamos broncas dos nossos pais, mas no fim não comíamos e pronto! Era simples chegar para um colega, aproximar-se dele e se tornar seu amigo. Mas o estranho é que com o passar do tempo e a medida que vamos crescendo, coisas tão simples como estas, tornam-se tão complicadas, tão complexas, ao passo que vamos nos tornando adultos, vai ficando mais difícil tomar decisões,  é constrangedor falar o que sentimos, o que pensamos e o que queremos, um "eu te amo" já não sai com tanta facilidade e se sai, não é com tanta verdade, é preciso irmos a analistas ou psicólogos (nada contra eles) para podermos conversar, desabafar, por que nos parece demasiadamente difícil chegar para um amigo e contar o que nos ocorre, até porque no mundo em que vivemos hoje, em que o que realmente importa é somente nós mesmos, acabamos por não encontrar pessoas que olhem para as outras pessoas.Se quando crianças não comíamos o que não queríamos, quando adultos temos que suportar palavras, comportamentos, pessoas que não gostamos para manter as aparências, para evitar confusões.Por isso muitas vezes eu fico me perguntando em que momento das nossas vidas, nós deixamos que esse lado bom morresse, em que momento deixamos de crer no impossível, tornando-o possível, e por que fazemos isso.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Da YUI

O texto a seguir foi em resposta ao post "Tudo muda..." do site "YUI Brasil" que fala sobre a mudança não só na aparência mas também no estilo musical da YUI (Ok, todos sabem que eu sou fã dela, né?) e questiona se isso foi bom ou ruim, o post na integra você encontra aqui.
 *ignorem os erros de ortografia ou mesmo de grafia ^-^/


"@bibibrilhante

21 de setembro de 2011 at 8:42 am |
 

Na minha mais humilde opinião e por favor não me lixem, pois amo muito mesmo a YUI, e acompanho sua “evolução” desde 2007, então percebo que todas a suas músicas são agradáveis de se ouvir, as calmas, como as agitadas, mas também noto que todas em suas “categorias” (calmas e agitadas) se parecem muito umas com as outras, você pega, a nova “Green a live”, ouve “Please stay with me” e depois “Namidairo”, é claro que com certeza houve uma evolução na sua musicalidade, mas mesmo assim as músicas que vem lançando ultimamente não se destacam, não é como da primeira vez que eu ouvi “Rolling Star” que eu me arrepiei toda e ficava voltando a abertura de Bleach cetenas de vezes só para aprender a letra e cantar como ela, ou como o seu último single que pra mim manteve seu estilo e mesmo assim conseguiu se destacar das outras músicas, que foi Glória, então depois que ouvi que ouvi essa música ficou claro que a YUI estava evoluindo ela acrescentou novos componentes a sua banda, e seu vocal estava perfeito, mas depois veio “It’s my life” e tenh que adimitir fiquei um pouco desapontada.
Logo acredito que a YUI esteja mudando como pessoa e evoluindo no campo musical, mas penso que a mudança me pegou de surpresa afinal estou acostumada com a determinação de “Just my Way” e a meiguice de “CHE.R.RY” mas espero que de coração que ela faça mais músicas como “Glória” “Life” e “Summer Song” pois para evoluir, ela não precisa deixar de ser quem, isso já foi bem provado.



Sou da Paraíba não curto forró de plástico nem afins, ouço a YUI desde os 14."






segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Depois do mês de Julho, férias, preguiça, leveza, lágrimas, amor, diversão, venho pedir desculpas pelo abandono deste blog, mas por incrível que pareça, mesmo sem ter postado nada durante o mês passado vocês leitores dos meus pensamentos mais constantes, não abandonaram este blog, eu os agradeço por isso.
Este mês prometo escrever algo!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Liberdade, o que é?

            

Ás vezes fico pensando quando conseguirei a minha tão almejada liberdade,mas que liberdade é essa , que eu tanto busco?
Para aqueles que vivem privados desta, encarcerados em uma cela, ela pode ser a pequena borboleta que adentra pela pequena janela, do pequeno lugar em que se encontra, para outros, seria o poder de ter
poder sobre si, fazer tudo o que bem entender, na hora que quiser e quando quiser, sem precisar pedir permissão ou dar satisfações. Alguns ainda acreditam que ser livre, é não criar laços, é não depender de ninguém para nada, ser auto suficiente.
Existem várias concepções do que seria essa sensação do que é ser livre,não sentir-se preso a nenhuma corrente que te prende ao chão, te impedindo de voar,porém, em 18 anos nessa empresa vital, tenho que admitir, que liberdade é como o reflexo que miramos no espelho, nós o vemos, no entanto, nunca o alcançaremos, a palavra existe, mas seu sentido, é um estágio que presumo, dificilmente presenciaremos,
neste mundo em que vivemos, a liberdade é algo que se limita para o meu e para o seu bem 
e se se limita  então não é liberdade absoluta, eu abro mão desta para que todos possam desfrutar 
dessa ilusão em que vivemos.
Também não acredito que sejamos completamente independentes e que se assim fossemos, seríamos livres,pois ninguém consegue viver isoladamente como uma ilha, sempre haverá alguma necessidade, que nem o dinheiro, o luxo, o conhecimento, ou a glória poderão satisfazer, sempre haverá a necessidade da parte humana, do afeto e do calor humano que nos torna dependentes das pessoas que estão a todo tempo a nossa volta.
Chegando a conclusão de que a liberdade é um sonho, me dou ao luxo de querer viver sonhoando sempre com ela.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

"Sinto cheiro de terra molhada, está chovendo,e você não está mais aqui. E pensar que a uma semana estávamos bem, eu e você, juntos. É incrível perceber como as coisas se dão de forma tão rápidas e tão inevitáveis. Há uma semana estávamos aqui eu e você, agora apenas eu."

Muitas vezes penso como seria se a pessoa mais importante para mim, fosse embora definitivamente. Sim eu falo daquela que nos é inevitável, a única certeza que temos, a morte. Essa semana um conhecido morreu, e não pude deixar de notar o quão estranho o ser humano é, todos reuniam-se para chorar a morte deste, com todo direito é claro, mas esqueceram dos que estavam vivos, esqueceram de olhar para aqueles que realmente sentem a falta e desesperam-se na ânsia de ter consigo a presença daquele que não mais voltará. Sei que a dor de cada um manifesta-se de formas diferentes, mas acredito também que quando isso acontecer devemos manter a lembrança do que foi bom e olhar para as pessoas que ficaram.
Bem não sei se vai gostar mas, dedico esse post a uma pessoa que sei que o amou muito, eu dedico-o a Renata Medeiros.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Então eu me perguntei, será que ele ainda tem os mesmos olhos que ele tinha para mim, 
como antigamente? Ele respondeu sem exitar, que não.
"O que eu te amava no primeiro dia em que nos conhecemos, da primeira vez em que nos beijamos, há um ano atrás, um mês, uma semana, ontem, não é nem metade do quando eu te amo hoje, e muito menos de um quarto do que vou te amar amanhã, e depois e depois...
por que esse amor, ele só vem crescendo, e você contribui muito para que isso aconteça, seu sorriso,
seu jeito... antes eu vivia da casa para o trabalho e vice-versa, hoje tenho para onde voltar,
eu tenho você.


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Elas, eu e o guarda-roupa



  Hoje não houve aula, aproveitei para arrumar meu guarda-roupa, tirei tudo que não mais me serve, deixei apenas aquilo que possa me ser útil daqui em diante.Pude rever coisas que nem eu mesmo sabia que ainda estavam ali, dois origamis em formato de flores que ele fez para mim,uma caixa de Diamante Negro,hoje meu preferido, e estes eu não jogei fora.Sempre fora muito difícil para mim seperar, perder, dizer adeus, porém essa minha parte ou pelo menos parte dessa parte eu também joguei fora ,á duras penas, ela foi.Tirei roupas velhas e pendurei novas roupas no cabide, elas, eu e o guarda-roupa, NOVOS! Apesar do ritmo da minha vida ter mudado há alguns meses, só agora percebi que já não dá mais para continuar como a garotinha do primeiro ano colegial, se eu quiser prosseguir no caminho escolhido, não terei mais medo do futuro, por que eu o construirei. Ah, e as roupas velhas serão dadas para em quem couber.